Artista plástico conceituado no mundo todo, Flávio
Ferraz, mais conhecido como Jey 77, já apresentou sua arte em exposições de
Barcelona, Madrid, Estados Unidos e Chile.
Aqui no Brasil, fez participações importantes no Museu de
Imagem e Som, memorial da América Latina, entre muitas outras.
A cultura punk e o universo do skate interferem
diretamente na criação de Jey, que é parceiro da New Era Brasil há muitos anos.
Ele já criou uma coleção exclusiva de caps com a gente a partir de sua
experiência gráfico-urbana, que contava
com inspiração ninja, um de seus traços mais marcantes.
Conversamos com o Jey para saber um pouco mais sobre o seu
trabalho!
New Era - Como você enxerga a relação do Brasil e dos
brasileiros com a arte urbana?
Jey - A grande maioria aceita bem, tanto as pessoas que
admiram simplesmente nas ruas, sem rótulos, nem glamour, quanto as pessoas que
enxergam como uma arte comercial, de galeria, de status.
É como você enxerga nos outros países?
Em cada país tem uma cultura e a aceitação é diferente. Em
alguns é super valorizado e em outros totalmente proibido.
Para você, como se define a diferença entre interferência
artística urbana e atos de vandalismo, pichação e afins?
Acredito que todas elas são formas de se expressar e cada
pessoa tem uma necessidade diferente.
O que te inspira a
viver de arte? Em específico, na arte urbana?
O sonho de viver fazendo o que mais amo.
Você faz um monitoramento das suas intervenções “ilegais”,
para saber quais ainda estão de pé e quais foram retiradas?
Sim, das mais importantes, que para mim são as esculturas
que instalei ilegalmente na cidade.
Como você se sente quando descobre que uma arte sua foi
retirada ou apagada? É algo para o qual você já está preparado?
Nunca estarei preparado. Me sinto motivado a fazer mais.
Além de deixar a cidade mais bonita, como suas peças
interferem no cotidiano da cidade?
Interferem diretamente na paisagem, seja despertando o olhar
ou sendo uma crítica.
Como aconteceu a sua parceria com a New Era?
Desde que [a New Era] chegou no Brasil, participei dos
primeiros eventos e desde então colaboro como formador de opinião.
Como você se identifica com a marca?
Além de usar boné diariamente, me identifico com o lifestyle
da marca.
Quais são seus projetos atuais?
Meu principal projeto agora é a produção de um livro.
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